Foto: Pinheiro Sereni
Inaugurado em dezembro de 2024, pelo ex-prefeito Edmilson, com a presença do secretário executivo da COP 30, Valter Correia, o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Carlos Carboni, diversas autoridades e centenas de pessoas, o Mercado de São Brás continua fechado. Mais de cinco meses depois, a gestão de Igor Normando (MDB) mente para a população sobre os motivos do prédio centenário ainda não estar em funcionamento.
“A nova gestão alegou que teria recebido a obra 98% concluída e por isso não pode colocar o novo centro turístico e gastronômico em funcionamento. Isso é risível, um flagrante desrespeito com a população e um evidente desperdício de recursos públicos. Quantos novos postos de trabalho poderiam ter sido criados? Quanta renda teria sido gerada nesse período de quase meio ano? Será que há interesses inconfessáveis por trás dessa demora ou apenas vontade de se apropriar de uma grande obra que lhe foi entregue com as condições para ser aberta ao público em curtíssimo prazo?”, questiona o ex-prefeito, em divulgada em suas redes sociais.
Feirantes
No final de 2024, em assembleia, os feirantes decidiram não voltar ao Mercado naquele momento. Segundo eles, Igor Normando teria prometido isentá-los da taxa que deve ser paga por quem ocupa espaços públicos. Para isso, será necessário que a proposta seja aprovada pela Câmara Municipal de Belém, mas até o momento, nenhum projeto foi enviado.
Leia a nota completa:
A reportagem da TV Liberal sobre o aniversário de 114 anos do Mercado de São Brás, exibida na quarta-feira, 21, expõe mais uma vez a incompetência de Igor Normando. Em 5 meses de gestão, ainda não conseguiu avançar na alocação dos feirantes e dos novos empreendedores para a entrega do patrimônio público à população.
O novo Mercado de São Brás foi entregue em dezembro, sendo o primeiro, e, até agora, o único dos legados da COP 30 para nossa capital. Nada justifica que não esteja em pleno funcionamento.
A nova gestão alegou que teria recebido a obra 98% concluída e por isso não pode colocar o novo centro turístico e gastronômico em funcionamento. Isso é risível, um flagrante desrespeito com a população e um evidente desperdício de recursos públicos. Quantos novos postos de trabalho poderiam ter sido criados? Quanta renda teria sido gerada nesse período de quase meio ano?
Será que há interesses inconfessáveis por trás dessa demora ou apenas vontade de se apropriar de uma grande obra que lhe foi entregue com as condições para ser aberta ao público em curtíssimo prazo?
O restauro e a qualificação do Mercado de São Brás foram realizados em 16 meses pela Prefeitura e o governo federal/ Itaipu Binacional ao custo de R$ 125 milhões. Ainda, a nossa gestão entregou equipamentos novos aos feirantes (geladeiras, fogões etc) para ser usados no local.
Torço para que o mercado volte a fazer parte da vida de Belém, agora, com a função de um polo de cultura e gastronomia.
Viva o Mercado de São Brás!