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Nesta sexta-feira, 24, foi publicada no Diário Oficial do Município de Belém a promulgação da Lei n 10.146/2025, que revoga a lei de criação do Bora Belém. “Com isso, 18 mil famílias atendidas, o correspondente a 80 mil pessoas, foram devolvidas à situação de fome”, apontou o ex-prefeito Edmilson Rodrigues, em postagem nas redes sociais. Edmilson é autor da lei que instituiu em 2021 o Bora Belém, o auxílio financeiro da Prefeitura de Belém que reava valores variáveis de R$ 250 a R$ 500, dependendo do número de filhos, a famílias em situação de extrema vulnerabilidade social. “Ígor Normando a culpa é tua!, concluiu o psolista.

“O que é mais incrível é como os responsáveis por essa extinção se escondem da opinião pública! O prefeito Igor Normando, que poderia ter vetado o projeto (de extinção do programa), não o fez. Quando o prefeito não toma decisão diante de um projeto aprovado pelos vereadores, ou seja, ele não veta e nem sanciona, o projeto retorna para a Câmara Municipal de Belém, onde pode ser promulgado de forma tácita, como aconteceu”, explicou.

“O mais curioso é que quem assina a revogação do Bora Belém é o mesmo vereador bolsonarista que foi autor do projeto de revogação, Zezinho Lima (PL), mas na condição de ‘presidente em exercício'”, explica.

“Estamos diante de um conluio que contou com a participação de vários vereadores da base aliada do prefeito Ígor Normando, base esta que já havia aprovado o fim do Bora Belém sem que o gestor fizesse qualquer intervenção para impedir essa tragédia.”

“Esse crime contra a dignidade e a sobrevivência humana na cidade de Belém foi cometido com o aval do prefeito e do governador. Zezinho jamais teria conseguido cometer essa maldade sozinho. Lamento profundamente por essa política de fome, que destrói investimentos sociais de repercussão direta na vida do conjunto da sociedade de Belém”, finalizou.

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