Foto: divulgação

Mães beneficiárias do programa de renda cidadã “Bora Belém” prometem, para a próxima terça-feira (1º de abril), às 9h, uma manifestação em frente à sede da prefeitura de Belém, no Palácio Antônio Lemos. Elas reivindicam o veto do prefeito Igor Normando (MDB) ao projeto de lei que extingue o programa, aprovado na quinta-feira (27 de março), pela maioria dos vereadores que compõem a sua base de apoio, com sete votos contrários.

Durante a campanha eleitoral, em 2024, o então candidato Igor prometeu, em seu programa de TV, que não só manteria como também ampliaria o “Bora Belém”, com mais famílias ingressando no programa.

Criado em 2021 pelo então prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), o programa garante auxílios de R$200 a R$500 para famílias em situação de vulnerabilidade extrema. O benefício atende atualmente mais de 18 mil famílias, cerca de 80 mil pessoas na capital paraense.

“Lamento profundamente, porque 80 mil pessoas estão voltando à indigência em um estado que é campeão em pobreza extrema”, lamentou Edmilson, após a votação.

Dados do IBGE, divulgados em dezembro de 2024, mostram que comparando os anos de 2021 e 2023, a pobreza em Belém teve uma redução de 47%; numericamente, caiu de 608 mil para 322 mil pessoas. A proporção de pessoas na linha da pobreza foi de 21,2% em 2023, o menor nível desde 2012.Segundo o estudo, os programas sociais de transferência de renda estão diretamente conectados com os resultados.

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  1. Tudo dominado no Pará e em Belém. O governador Viajando Barbalho, arroz de festa da Lide do João Doria, domina além do Executivo, obviamente, a Alepa, o TCE, onde tem a mulher e cupinchas, o TCM, onde tem parentes, o MPPA, comandado por afilhado e o TJ. De lambuja domina a capital com o seu totó Igor Normando e a CMB. O povo do Pará tem o governo que merece.

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