Não bastasse a repercussão internacional do rastro de destruição deixado pelo governo do estado do Pará na obra para a construção de uma avenida, que rasga a Área de Proteção Ambiental (APA) Metropolitana de Belém, o governo resolveu adotar o uso de árvores artificias, apelidadas de “eco-árvores”, nas obras da COP 30, na capital do Pará, Belém.

A expectativa, segundo o Governo, é instalar 88 eco-árvores no Parque Linear “Nova Doca” e 100 eco-árvores no Parque Linear “Nova Tamandaré”. As duas obras estão sendo custeadas com recursos do governo federal, via Itaipu Binacional, ao custo de quase R$ 500 milhões de reais.

“São conjuntos de árvores com copas frondosas, repletas de folhas verdes que, assim como qualquer outro vegetal, fornecem sombra e conforto para quem a pela área – só tem uma diferença: essas árvores são artificiais”, destaca a novidade publicada na Agência Pará.

O projeto vem sendo criticado. “A construção de árvores artificiais pelo governo na Doca e na Tamandaré é a comprovação da artificialidade de Helder Barbalho com as questões ambientais. Fora faz belos discursos, mas aqui destrói a floresta, mostrando que seu compromisso com a Amazônia não a de fakenews.” disse a vereadora Vivi Reis, do Psol em Belém.

Um internauta chegou a classificar a espécie como “Plasticus barbalhus – Espécie que ocorre em Belém do Pará e tem como grande propagador do cultivo da espécie, o governador do estado e sua maravilhosa equipe de planejamento para COP 30”, ironiza.

Dados mais recentes, divulgados pelo Instituto do “Homem e Meio Ambiente da Amazônia” destacam o Pará como principal responsável pela degradação ambiental na Amazônia, respondendo por 46% do desmatamento em janeiro.

2 COMMENTS

  1. E as obras do BRT metropolitano? Será que vão ser concluídas ??? Pelo jeito… Acho que talvez depois da COP30.

  2. Péssimo Desgovernador sem compromisso com o meio ambiente e muitos prefeitos (as) o seguem no mau exemplo.

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