Foto: Reprodução. Vereadoras Marinor Brito e Vivi Reis, ambas do Psol. 

Na abertura do ano legislativo da Câmara Municipal, uma suposta manobra da base do prefeito Igor Normando (MDB) junto à bancada de vereadores da extrema-direita, impediu a fala da oposição programática à atual gestão, denunciam as vereadoras Marinor Brito e Vivi Reis (Psol). A fala foi entregue a um vereador do Partido Liberal (PL), que além de insultar e ofender o presidente Lula, relembrou a denúncia da PF sobre a compra superfaturada de respiradores envolvendo o governador Helder Barbalho (MDB), durante a pandemia.

“Há uma tentativa de cerceamento da palavra da oposição. Nós não estamos aqui pra agradar o prefeito, estamos aqui pra fazer nosso trabalho em defesa do povo de Belém, e das questões que forem relevantes a serem colocadas a serem cobradas. Não vamos fazer uma oposição irresponsável que não assine embaixo as questões que são de interesse público. Mas também não vamos fazer uma oposição subserviente. Vamos assumir o protagonismo em defesa do interesse do povo de Belém”, disse a vereadora do Psol, Marinor Brito.

Segundo o regimento interno da Câmara Municipal de Belém, é competência do presidente da Casa, neste caso o vereador John Wayne (MDB), conceder a palavra aos vereadores e vereadoras.

“Somos oposição ao governo de Igor “Barbalho”. A fala que foi apresentada hoje como fala da oposição não representa a totalidade da oposição. Eu ao lado da companheira Marinor Brito somos oposição à esquerda, com combatividade, e para mostrar de fato que a defesa da vida, dos direitos humanos, do nosso município tem que ser prioridade. E essa defesa não será feita pela extrema-direita. Será feita por aqueles e aquelas que trabalham duro e constroem lutas que vão para além do parlamento”, afirmou a vereadora Vivi Reis (Psol).

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