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A deputada estadual Lívia Duarte (PSOL) protocolou na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) o projeto de lei que visa reconhecer a Fundação Escola Bosque como patrimônio cultural de natureza imaterial do estado do Pará. A fundação é alvo de extinção pela reforma istrativa realizada pela Prefeitura de Belém.
O projeto de lei foi protocolado no último dia 11 de fevereiro e ainda será votado pela Casa de Leis.
A Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque “Professor Eidorfe Moreira” foi criada pela Lei nº 7.747/95. A escola atende estudantes da educação infanfil; Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI); e ensino médio técnico profissionalizante tendo como eixo norteador a educação ambiental.
A atuação da Escola Bosque não se resume à sede situada na ilha de Outeiro, mas possuiu outras seis unidades pedagógicas situadas nas ilhas de Cotijuba, Paquetá e Jutuba, assim como a Casa Escola da Pesca, em Outeiro.
No projeto, a deputada justifica a importância de fortalecer a educação ambiental multireferencial da Escola Bosque, que viabiliza a prática educativa com a necessidade de enfrentar a degradação ambiental e os problemas sociais. Pois os professores da Funbosque contribuem para reelaborar as informações aos alunos sobre o meio ambiente e a ecologia nas suas várias determinações e intersecções.

“A Funbosque tem deveres diferenciados das demais organizações escolares, por ser fundação pode decidir sobre seus investimentos junto com a comunidade escolar; possui uma escola direcionada à formação em pesca e os estudantes ficam em regime de internato durante 15 dias (pedagogia da alternância); oferece educação em tempo Integral para o ensino médio técnico com garantia de alimentação para estudantes e consegue disponibilizar o transporte fluvial aos estudantes ribeirinhos”, justifica a deputada.