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A deputada federal Luciene Cavalcante (Psol/SP) acionou o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União para que tomem providências urgentes em relação às graves denúncias do site Intercept Brasil, em matéria dos jornalistas Alan Bordallo e Adriadno Wilkson, revelando que a Secretaria de Educação do Pará, chefiada por Rossieli Soares, assinou contratos de mais de R$ 500 milhões com uma empresa ligada a um dos doadores de Rossieli quando concorreu a deputado federal pelo PSDB de SP em 2022.
Rossieli foi Secretário de Educação de São Paulo entre 2019 e 2022, e não deixou saudades aos paulistas. Sua gestão promoveu o desmonte da carreira do magistério, sendo classificada pelos educadores como “autoritária” e marcada por uma política de retirada de direitos.
Além da investigação sobre possível favorecimento indevido, a deputada pede a apuração de crime contra a istração pública e imposição de medidas cautelares para impedir novos contratos suspeitos. “Não bastasse a enorme crise da Educação que o governo paraense está ando, com a tentativa da imposição do ensino à distância das comunidades indígenas. O secretário está cercado de denúncias de contratos fraudulentos. É um completo absurdo”, afirmou a deputada Luciene Cavalcante.
Durante a semana, a deputada também fez o registro, em uma comissão da Câmara dos Deputados, da importante vitória dos movimentos indígena e docente, com a revogação da lei 10.820/24. Confira abaixo: