Esvaziada audiência pública em formato híbrido, em Belém – Foto: Marcelo Lelis / Agência Pará
O evento que o governo Helder e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) promoveram nesta terça-feira (29), sobre a concessão da distribuição de água e esgoto no Estado é uma farsa. A afirmação é do Sindicato dos Urbanitários do Pará, que se recusou a participar da intitulada “audiência pública” para não pactuar e nem legitimar esse arremedo de debate público.
“O STIUPA não irá e orienta seus associados a também ignorarem essa reunião fake, afinal é uma realização feita somente com o intuito de fazer de conta que existe debate público. A Cosanpa não precisa ar para o poder de empresas privadas, que visam o lucro (aumento de tarifa) e super exploração dos serviços e de trabalhadores. A Cosanpa precisa ser moralizada.
Mas, hoje infelizmente a empresa está abandonada propositalmente para, cada vez mais, piorar o serviço e o governo Helder, que é o maior culpado disso, justificar a privatização a todo custo. A Cosanpa precisa de concurso público para sair das garras de empreiteiras sanguessugas que nem sempre possuem condições de prestar o serviço, mas ganham milhões dos cofres públicos,” destaca nota do sindicato publicada em seu sítio oficial.

Durante a “audiência”, um grupo contrário a privatização da empresa pública protestou em frente ao prédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE)
“Não podemos aceitar essa medida do governo Helder, que quer mais uma vez entregar nosso patrimônio público para a iniciativa privada, colocando em risco dezenas de empregos e transformando água e saneamento em mercadoria”, protestou a vereadora eleita, Vivi Reis (Psol).
Como o Edmilson havia dito em debate, enquanto as obras estão sendo executadas pela a prefeitura, o governador coloca as placas do governo do estado pra fingir que a obra é dele. Governo das placas.
Mais um fingimento.
Esses eventos de protesto são necessários, mas, há necessidade de que o sindicato utilize os recursos existentes para tentar evitar mais essa operação de privatização, ou seja, uma denúncia formalizada no MPPA, que embora não seja confiável, deve ser provocado para adotar as medidas cabíveis.