Famílias aguardam construção de casas do ‘Minha Casa, Minha Vida’, depois de terem sido despejadas para as obras do Portal da Amazônia. — Foto: Reprodução / DPE
A Defensoria Pública do Estado do Pará entrou com recurso para anulação de sentença que transforma área considerada pública, em área privada da empresa CATA Indústria Têxtil Ltda. A área será usada para abrigar 576 famílias desalojadas pelas obras do Portal da Amazônia, mas segundo informações apuradas, a privatização teria por objetivo construir um condomínio de luxo no local.
O terreno na orla de Belém, já reconhecido como área de interesse social, conforme Portaria 326/20143 emitida pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), próximo ao Portal da Amazônia, tem cerca de 53 mil metros quadrados.
A Defensoria do Pará contesta a documentação apresentada pela empresa Cata e aponta diversas falhas processuais na decisão do juiz Augusto César da Luz Cavalcante, da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém. Dentre elas, o fato de a Defensoria e o Ministério Público possuírem imóveis vizinhos, mas não terem sido chamados ao processo, conforme exigido por lei; também, a omissão, pela empresa, de informações relevantes ao Juízo como o reconhecimento da área pela Justiça Federal como bem da União, a destinação do imóvel para realização de projeto habitacional, e a apresentação das contas de luz e água utilizadas pela Cata provar a posse referem-se a outro endereço da empresa e não ao terreno em disputa.
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Com certeza há pessoas vim muito dinheiro interessadas nesse condomínio.
Tomara que prevaleça a moradia popular.
São informações essenciais para nos paraenses, parabéns.