Foto: Reprodução

Os educadores da rede pública estadual de ensino realizaram, na manhã desta quarta-feira (21), mais um ato de protesto contra o governador Helder Barbalho (MDB). Eles criticam as medidas adotadas pela Secretaria de Educação (Seduc) que retiram os valores pagos no contracheque referente às aulas suplementares, prejudicando os professores aposentados e readaptados que ainda aguardam a aposentadoria, e os que atuam na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

“Helder, tire a mão do meu dinheiro, em defesa das aulas suplementares”, dizia uma faixa afixada nas dependências da Seduc.

Segundo dirigentes do Sintepp, as aulas suplementares existem desde a década de 1980, e estão previstas no Estatuto do Magistério e reafirmadas pelo judiciário do Pará. Na prática, o corte representa uma redução nos salários, comprometendo a qualidade de vida, e inclusive, interrompendo tratamentos médicos de professores. Cerca de 5 mil educadores serão atingidos com redução salarial de até R$ 4 mil. O sindicato exige a revogação imediata da portaria.

Além disso, o Sintepp denuncia que o governo estaria manipulando os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para promover uma aprovação em massa dos estudantes, sem a devida avaliação do conhecimento.

 

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