Igor Normando e pastor Josué Bengston (ao meio, de azul) posam entre outros políticos da igreja Quadrangular.

O Pará é lar de algumas que compõe a linha de frente do bloco extremista-fundamentalista brasileiro. Uma delas é a família Bengston, cujo nome mais famoso é Josué Bengston, tio da ex-ministra do governo Bolsonaro Damares Alves e um dos maiores apoiadores do bloco bolsonarista no Pará.

No mês de abril, a família selou um acordo para apoiar o primo do governador e candidato do MDB, Igor Normando. A divulgação foi feita através de uma publicação do Facebook,  do candidato ao lado de Josué e Paulo Bengston, além de outros membros da igreja Quadrangular, a igreja da família e da ex-ministra Damares Alves. Rumores correm pela Cidade das Mangueiras que os evangélicos da Quadrangular teriam sido o estopim para a retirada do nome de Úrsula Vidal, antes cotada à vice na chapa.

 

 

Família prega “moral e bons costumes” mas…

Em maio do ano ado, um avião de propriedade da Igreja de Josué Bengston foi apreendido no aeroporto de Belém: tratava-se de 290 quilos de skunk, uma forma concentrada de maconha.

O avião, que foi encontrado pela polícia com a lotação toda preenchida pela droga deixando espaço apenas para um ageiro e o piloto, pertence à Igreja Quadrangular do Pará que, por meio de um comunicado, itiu ser a proprietária da aeronave apreendida.

De acordo com informações da PF, a aeronave estava sendo utilizada pelo ex-deputado e pastor Josué Bengtson, e por seu filho, Paulo Bengtson, que também é ex-deputado federal e aparece na foto sorridente ao lado do pré-candidato dos Barbalho à prefeitura de Belém.

Já o outro filho de Josué, Marcos Bengtson, foi preso em 2010, acusado de ser o mandante do assassinato do sem-terra José Valmeristo Soares, o Caribé, em Santa Luzia (PA). Antes de matar Caribé, os criminosos o torturaram. O camponês João Batista Galdino também foi torturado, mas conseguiu escapar com vida. O crime permanece impune.

Redação Ponto de Pauta

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