Limpar a cidade é dever da Prefeitura. Fazer a zeladoria, varrer, coletar o lixo, orientar a separação do orgânico e do não orgânico, tratar os rejeitos e transformar isso em energia, gás e água tratada, proteger o meio ambiente nos locais de depósitos do lixo, tudo isso é obrigação da gestão municipal.
Mas em Belém, para fazer isso era preciso coragem, destemor e muito preparo técnico. Belém precisava de uma revolução no sistema de limpeza. Era necessário um estudo técnico profundo, trabalhoso e conectado com a realidade local.
Era preciso uma nova forma de contrato, segurança jurídica, mudar o sistema, contrariar velhos interesses e fazer mudanças que muitos achavam impossíveis, diante da força de poder e privilégios embutidos no bilionário orçamento que o setor de limpeza urbana movimenta.
O prefeito Edmilson Rodrigues sabia disso. Experiente, tanto no legislativo como no executivo, sabia que seria desgastante. Sabia que seria atacado, que haveria enfrentamentos, que a cidade aria por alguns momentos de agonia, com falhas na coleta diária de lixo.
Mesmo sabendo o tamanho do desafio, Edmilson resolveu encarar. Arriscou a luta, ciente de que poderia comprometer sua reeleição, que a guerra poderia ter um preço alto do ponto de vista eleitoral.
Mas era fazer ou fazer. Era questão de presente e de futuro. Era um causa humanitária para a cidade. Belém não ava mais os arranjos e improvisações de mais de uma década, que vinham deixando o município na pré-história da limpeza urbana.
Como esperada, a luta foi árdua, muita labuta para fazer os estudos técnicos, uma concorrência pública duríssima, muitos recursos, competição acirrada, mandados de segurança, todo tipo de embates, fiscalizações, controles, investigações.
Uma batalha que tomou quase todos os 3 primeiros anos do terceiro mandato de Edmilson como prefeito de Belém. Mas o município venceu! Um time de intrépidos servidores e servidoras públicas lutou, liderado por Edmilson, e venceu.
A população ganhou um contrato de 30 anos, que dá segurança e previsibilidade para um dos maiores grupos empresariais da América do Sul investir em Belém. E os investimentos já foram feitos, tanto em mais de 400 novos equipamentos, incluindo caminhões 0km, como na contratação e treinamento de milhares de profissionais de limpeza.
Da variação ao tratamento dos resíduos. Um sistema sem divisões, que garante o mesmo alto padrão de qualidade. Tanto para o rico do Umarizal, como para o humilde morador de uma casinha em Outeiro.
Mas isso está longe de ser o final. É só o começo de novos desafios. É preciso promover o conforto ambiental imediatamente. Cuidar da cidade, zelar, embelezar, dar a destinação, e transformar lixo em ativos econômicos, trabalho, emprego e renda. Isso também já está em andamento.
As condições objetivas para isso agora existem.
Esse trabalho não pode ser interrompido. A população já sente e entende que era preciso fazer um esforço para vencer o drama. Problemas amargos exigem remédios amargos. O povo é sábio e já entendeu a proeza de Edmilson. Um líder que pode até sair da Prefeitura. Mas, definitivamente, já entrou para a história.
Por Juçara Abe
**texto atualizado em 24/ 04/ 2024, às 11:18
Com o novo sistema de limpieza, Belém será bem cuidada,e a população já sente a diferença, parabéns ao governo municipal,por todos os esforços,por uma cidade muito melhor..