Coordenadora da Combel, Sandra Helena Cruz, (em pé), afirma que há necessidade do trabalho em conjunto para o funcionamento da ferramenta de monitoramento (Ascom/ Combel)
Com referências do aplicativo Maria da Penha, implantado pelos Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, a Coordenadoria da Mulher de Belém (Combel), apresentou na manhã desta segunda-feira, 26, o aplicativo de combate à violência doméstica, SOS Manas, a representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
O aplicativo permite que a mulher solicite à justiça uma medida protetiva de urgência sem que precise sair de casa. Basta ar o aplicativo por computador ou celular. O dispositivo não precisa ser baixado e não ocupa espaço na memória do aparelho. Segundo a assistente social, Halyne Santana, a mulher poderá anexar documentos e áudios para subsidiar a produção de provas e relatar o que que ela está ando.
Monitoramento – Além da solicitação de medida protetiva, outra ferramenta de combate à violência contra a mulher será o monitoramento das vítimas. Desta forma, os órgãos de segurança podem agir de forma rápida para garantir o cumprimento de medidas protetivas, quando a vida de uma mulher vítima de violência doméstica na capital paraense estiver em perigo. “O alinhamento entre os órgãos é necessário para que as mulheres se sintam e estejam protegidas”, afirma a titular da Combel, Sandra Helena Cruz.
Segundo o diretor de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social, coronel Castro Alves, a iniciativa do aplicativo é muito interessante. “Vamos trabalhar para que haja integração entre os órgãos do município e estado e que o monitoramento seja feito da melhor forma possível”, assegura o coronel.
Como denunciar:
Mulheres que aram ou estejam ando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexualmente, podem ligar para o número 180, Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias e faz encaminhamento para redes de serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99610-0180.
Texto: João Neto, via Agência Belém