Fotos: Leandro Müller

Na busca por fortalecer práticas inclusivas na educação e promover o intercâmbio de conhecimentos, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) realizou com sucesso o I Seminário de Experiências Inclusivas na Amazônia. O evento, inserido no contexto do XX Diálogos de Saberes, reuniu educadores e comunidade escolar para compartilhar ideias, experiências e estratégias que visam a construir um ambiente educacional mais ível e inclusivo.

O encontro foi dedicado à inclusão, refletindo o compromisso da secretaria em promover uma educação que respeita a diversidade.

“Esse diálogo possibilita caminhar os para a frente e fazer avançar cada vez mais a inclusão em nossa rede”, afirmou a secretára municipal de Educação, Araceli Lemos. “Atualmente, a rede aumentou em 50% o atendimento de estudantes com alguma deficiência, isso mostra a preferência de pais e mães em confiar na rede municipal de educação de Belém para que seus filhos possam ter uma educação pública de qualidade e de forma inclusiva”.

Experiências inspiradoras na Amazônia

“O seminário promove o fortalecimento do processo de inclusão na rede municipal através das mais diversas experiências que acontecem por meio dos programas e projetos aplicados pelo Centro de Referência em Inclusão Educacional (Crie) Gabriel Lima Mendes, além das parcerias com entidades e universidades”, pontuou Tatiana Maia, coordenadora do Crie.

Participação ativa e engajamento comunitário

O evento não se limitou a apresentações formais. Foram organizados grupos de discussão de temas como Inclusão na prática escolar, mesa com Universidade Federal do Pará (Ufpa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Universidade Estadual do Pará (Uepa) para socialização das ações de inclusão para estudantes no ensino superior, focando em pontos estratégicos que a educação básica pode fortalecer, como inclusão e formação Permanente do Educador, Educação Especial e Educação Inclusiva.

Gisele Costa é mãe de Giuliana Fernandes, que teve a oportunidade de ser atendida pela equipe do Crie por dois anos. Ela falou sobre a importância do espaço para compreender e conhecer as diversas deficiências e expor nossas experiências para melhorar os atendimentos na educação inclusiva.

“É um espaço muito valioso por ser também um momento de escuta, e podemos compartilhar informações sobre ibilidade no ambiente escolar e suas práticas. Então, nesse evento podemos abraçar as deficiências e que possamos avançar cada vez mais”, explicou Gisele.

Roberto Costa, professor da escola municipal Remigio Fernandez, falou que a educação inclusiva é transversal e pera por todas as modalidades de ensino.

“Esse seminário permite esses saberes para professores de diversas áreas, que podem viver e replicar essas experiências no chão da escola, transformando papéis fundamentais em nossa sociedade”, frisou Roberto.

Compromisso

Durante o evento, foi entregue à secretária de Educação de Belém o projeto de escola bilíngue para surdos, que tem como objetivo ter um Polo de Educação Bilíngue como dispositivo de oferta da estrutura necessária para a efetivação da modalidade de Educação Bilíngue de Surdos para os estudantes surdos e para os estudantes surdos com deficiência matriculados na Rede Municipal de Ensino de Belém-PA, em conformidade com a Lei Nº 14.191, de 3 de Agosto de 2021, que Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a modalidade de educação bilíngue de surdos.

Texto: Leandro Muller, via Agência Belém

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